Vietnam - Hanoi 1. Dia

Nossa viagem ao Vietnãm começou um pouco tumultuada, nosso vôo saiu com meia hora de atraso e depois de meia hora no ar, o piloto abre o microfone e informa que o avião está com problema técnico e devemos voltar a Viena.

Eu tentei me controlar, mas não consegui e comecei a chorar bem baixinho. Isso era medo ... e pra  quem não sabe tenho um certo paniquinho de voar desde que uma amiga morreu num acidente de avião. Justamente na hora em que ele anunciou o nosso retorno me veio a história dessa amiga. Chorei, orei e sorri.

Voltamos pra Viena, aguardamos no sagão e uma hora depois decolamos rumo a Paris para nossa conexão.

Chegamos em Paris com apenas 1 hora para descer do avião e fazer a nossa troca de aeronave.
Até aí tudo bem, se não estivéssemos falando do aeroporto Charles De Gaulle um dos maiores e mais desorganizados da Europa. 

Corremos literalmente. 

E para nossa alegria, conseguimos embarcar faltando 5 min para o encerramento do check-in. A dúvida era saber se a logística conseguiria enviar as malas na mesma aeronave.
Voamos 11 horas, graça a Deus sem turbulências.

Desembarcamos e para nossa surpresa, mas nem tanto, a minha mala chegou é a do Harry não. Preenchemos toda a papelada e fomos aproveitar nossa estadia em Hanoi.

Ainda no aeroporto fomos recebidos pelo nosso guia, que irá nos acompanhar nos próximos 4 dias. 

Depois deixamos a mala no hotel e prosseguimos direto para fazer a primeira visita ao museu dos povos, com um jardim bem bonito e um pouco da cultura local.

Ao andar e fotografar por lá, aconteceu algo bem interessante; uma professora de inglês com sua classe pergunta de onde era e se poderia tirar foto com uma de suas alunas. Além de explicar a elas a importância de falar a língua estrangeira. Quando disse que era do Brasil, percebi uma certa euforia e alegria das adolescentes asiáticas.

Prosseguimos a nossa visita ao jardim e lá uma outra menina me abordou pedindo  para que pudéssemos tirar foto. Achei divertido. Provavelmente da mesma forma que as acho bonitas  bonequinhas, elas também tem sua opinião sobre mim.

Dando continuidade ao nosso passeio e conversando sobre cultura e valores descobri conversando com o guia, que aqui os vietnamitas com pele mais parda são discriminados e a maioria se esconde do sol para ter a pele clara. É algo fino e requintado... Aí aí ai olha o preconceito aí.

Bom! Finalizando essa metade de dia, queria registrar as primeiras impressões.

O ar é bem diferente. Aqui a fumaça é permanente, o sol se esconde por trás dela.

O trânsito é caótico e com muitas vespas e bikes por todos os lados. 

Já que ficaremos 4 dias por aqui e para que possamos andar sem tropeços,  Hai, nosso guia, nos ensinou a atravessar a rua. Aí que medo.

Não se pode parar, aqui pedestre vai andando e os motociclistas e demais motoristas desviando. Socorro! Hihihuhu

E como ninguém é de ferro, voltamos para o hotel e dormimos 4 horas.

A noite fomos jantar e andar pela cidade.

Foi bem interessante ver o pessoal sentado nas calçadas, comendo nas barraquinhas. Mas o que mais chamou a atenção foi ver que muitos  estavam de cócoras ou sentados em cadeirinha ou banquinho de criança. Eles são bem baixos e os bancos  minúsculos.

Outras duas coisas me chamaram bastante atenção!

Uma delas foi a quantidade de fios na rua. Eu estava andando na calçada quando de repente me deparo com um a fiação em cima da minha cabeça! Credo que susto!!!! O jeito foi registrar o lugar.

E por último vimos uma mulher com duas crianças menores de 4 anos sentadas; a menor na frente e a maior atrás ... e lá se foram sorridente ao louco trânsito Vietnamese. Que perigo!!!

Assim encerramos nossas primeiras horas na terra dos "baixinhos asiáticos". Agora vamos dormir para tentar acertar o ritmo, uma vez que o fuso horário é de 6 horas pra cima.
Beijos
Kely & Harry

Von meinem iPhone gesendet
Sent from my iPhone

Ballet Chinês - Lago dos Cisnes

Eu amo ballet!

Esse é definitivamente um trabalho árduo, mas que faz bem pra alma e para o corpo.

São horas e horas de dedicação.

Quem foi bailarina sabe que é na sala de aula, que aprendemos ás lições mais importantes.
Entre elas estão: disciplina, determinação e garra.

Esses ensinamentos nos acompanharão para o resto da vida.

Hoje queria compartilhar um pouquinho do email que recebi da minha mãe.

Já conhecia o vídeo, mas valeu relembrar.

Lago dos Cisnes, meu ballet preferido.

São  apenas 5 minutos de tirar o fôlego.
Olha que fabuloso:

http://www.nzwide.com/swanlake.htm

Beijos
K.

Smartphonia aguda: Será que todo mundo vai pegar?

Ver bebês de um ano mexendo nos telefones, tablets e etc é encantador, mas com o tempo isso já não será novidade pra ninguém. Eles já nascem quase que com um registro virtual.

Entretanto, este mês estive no Tirol, região oeste da Áustria, vi algo que me fez refletir:  

Jantando numa taberna que existe desde 1750, vejo um senhor com mais de 90 anos, um dos últimos membros da nobreza austríaca,  sentado ao redor da família.

Extremamente lúcido, ele pega sua lupa e começa a ler algo no seu iPhone. Vendo aquela cena, saquei o meu e não hesitei em fotografá-lo. Lógico que de forma discreta e à distância. Pena que a qualidade com o zoom não ficou muito boa.

Ao ver a foto, turbilhões de pensamentos vieram tempestivamente a minha imaginação. Será que ele estava achando a conversa entediante ou é tão jovem que adquiriu a “doença” dos últimos tempo: “smartphonia aguda”? Achei fantástico (risos).

Pra que não sabe, a “smartphonia” é uma definição, dada por mim, que descreve essa mania de ficar conectado ao telefone e que tira a gente do momento real, fazendo com que bisbilhotemos a vida alheia pela internet. É como se vivêssemos em um mundo paralelo e conseguíssemos “quase”estar em dois lugares ao mesmo tempo. 

Mas isso é um outro tema ... enfim, moral da história: descobri que esse simples momento me fez ter certeza que, enquanto há vida, há chance de nos mantermos jovens e atualizados.

Voltando

Hoje estou reativando o meu Blog. Ops! Blog não! um ensaio de Blog iniciado em 2006.

 Aqui vou compartilhar minhas experiências, minhas alegrias e tudo mais que eu estiver a fim.

Comida, moda, viagens, cenas hilárias e tudo mais. Não tem uma linha temática, é uma espécie de tudo ao mesmo tempo agora. Enfim, tudo que merece aplauso.

Espero que gostem!

Um beijo,

Kely

O Banco

Quando cheguei em Viena era meados de fevereiro de 2006 e muita neve na cidade... e eu lá encantada com tudo.


Em março, o sol apareceu e havia muita gente pelas praças e parques. Muitas delas estavam sentadas nos bancos contemplando o sol.


Eu, rápida no meu julgar, achei tudo aquilo muito estranho, afinal estávamos com dois graus positivos e naquela época isso era muitooooo frio para mim.


Naquele dia nem consegui aproveitar o dia ensolarado. Tomar sorvete então, nem pensar! Meus parâmetros eram outros...


Os anos se passaram e no final do inverno, com os primeiros raios de sol, quem estava sentadinha no banco ou contemplando o sol no meio da rua mesmo? Exato! Euzinha...


Aprendi uma lição: certas coisas na vida a gente não entende a intensidade e as dificuldades até que passemos por ela.


Por isso essa é a minha oração: Deus me guarde e me ensine a ser tardia em julgar e rápida em compreender.

E vc já sentou no banco?



Beijinhos!:-)